quinta-feira, 26 de abril de 2012

O que fazer quando não temos Experiência?

Se você está em busca do primeiro emprego, deve ter percebido que a falta de experiência atrapalha muito na hora de conquistar uma vaga. Especialistas dão dicas valiosas para quem procura garantir espaço no mercado de trabalho.

Uma candidata a uma vaga de enfermeira sofreu para conseguir o primeiro emprego. Depois de quatro anos e meio na faculdade de Enfermagem e de um curso de pós-graduação quase concluído, ela ficou um bom tempo na “geladeira”. “Essa espera desestimula a gente, porque queremos trabalhar, mas as empresas pedem experiência. Esse requisito deveria ser repensado pelas empresas”, disse.

Outra grande dificuldade é para os novatos, que são cerca de 14% dos que procuram as Agências do Trabalho. São, na maioria, jovens entre 17 e 29 anos em busca da primeira experiência profissional. Candidatos apenas com ensino médio concluído, estão com a carteira profissional em branco. Sempre dizem, “O que pintar eu vou encarar. Depois, eu vou buscar o que eu quero mesmo fazer na minha carreira”.

Os psicólogos que trabalham no programa de seleção afirmam que os interessados em seguir uma carreira têm que estar dispostos a aceitar uma vaga, mesmo que ela não seja no cargo ou com o salário desejados. Um sacrifício considerado comum para quem está começando a vida profissional.

Há outras recomendações para os que não têm experiência profissional: no currículo, revele o que você sabe fazer de melhor e que esteja de acordo com o perfil da empresa. Na entrevista, seja seguro, reforce suas qualidades, demonstre ao entrevistador o que estudou e leu sobre sua profissão.

Na hora de dizer quanto pretende ganhar de salário, cuidado para não indicar um valor acima do oferecido pelo mercado. Outra dica que pode tornar o seu currículo mais atraente que o de muitos outros candidatos à vaga: ter feito um trabalho voluntário na área em que pretende atuar. “A pessoa pode começar num cargo inferior e depois, mostrando técnica e competência, ela pode chegar onde realmente quer”.

Outro diferencial no currículo é o trabalho voluntário. “Além de se desenvolver profissionalmente, é também uma mostra de responsabilidade social, que é bem vista pelas empresas”.

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